Depois de algumas semanas de aulas o trabalho começa a apertar, muitas coisas para fazer e o trabalho é imenso, contudo no meio disto tudo há sempre coisas engraçadas, algumas peripécias que vão acontecendo e que me alegram um pouco o dia como por exemplo:
- Os caloirinhos deste ano devem achar piada a cantar e para os outros, já é a segunda vez que cantam para mim e para as minhas amigas e tem coreografia e tudo;
- À quinta-feira é o dia das limpezas lá em casa, como eu e a minha colega o fazemos sempre à noite o lixo é despejado nessa altura. Ou vamos de pijama, ou de chinelos ou com trajes que não são muito típicos para usar fora de casa, quando pensamos que ninguém vai aparecer, lá aparece um vizinho que está a entrar ou a sair do prédio, ou ums grupinhos de pessoas que acham que andar a falar à chuva e ao frio é fixe. Acho que na altura em que decidimos sair de casa meio mundo se lembrou de ir para a rua.
"Começo a conhecer-me. Não existo.
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
ou metade desse intervalo, porque também há vida ...
Sou isso, enfim ...
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato. "
Álvaro de Campos
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