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Na outra margem da memória

"I don't think we did go blind, I think we are blind, Blind but seeing, Blind people who can see, but do not see.” José Saramago, Blindness.

16
Jun15

O medo

Estou de volta "à minha cidade", à cidade que me acolheu durante estes últimos três anos e que se tudo correr dentro do previsto vai deixar de ser "minha" nos próximos meses. Há dias em que tenho pena de a deixar, mas há outros em que me custa voltar aqui. Hoje foi um desses dias, custou-me voltar, deixar a minha casa, a família e o ambiente calmo e confortável e vir para aqui, uma casa neste momento a tender para o vazia, para uma cidade que me deu tantas alegrias, mas que por outro lado nada me diz em tantos aspectos. Sim, tenho pena de ir embora, ou se calhar não é pena mas sim  medo do que me espera no próximo ano. Não quero falar aqui, pelo menos por enquanto dos meus planos, se dependesse de mim ninguém teria conhecimento deles até eu ter o meu sim definitivo, as expectativas são altas, mas também o meu medo está lá em cima...

Beijinhos, alexis.

P.S. só para dar um pouco mais de lógica ao texto convêm dizer que eu nunca quis vir estudar para esta universidade e muito menos vir viver para esta cidade.

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"Começo a conhecer-me. Não existo. Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram, ou metade desse intervalo, porque também há vida ... Sou isso, enfim ... Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor. Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo. É um universo barato. " Álvaro de Campos

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