Bom dia pessoal! Tenho andado um pouco desaparecida aqui do blog e na verdade da internet em geral. Este mês de Novembro passou a correr, literalmente, começou com os meus aos, depois veio a preparação para um congresso que houve na capital e depois foi recuperar o que ficou atrasado durante a semana do congresso. E depois disso estamos no final do mês...
Deixo-vos com uma das minhas músicas favoritas dos últimos tempos, beijinho e bom fim-de-semana!
Ultimamente a minha gestão de tempo tem ido por um canudo abaixo, não consigo fazer basicamente nada a partir do momento em que chego a casa. Costumo chegar do laboratório por volta das sete da tarde e como já disse os meus dias são uma rotina, sempre com as mesmas coisas para fazer, uma preguiça descomunal e sempre com vontade de ir dormir e livrem-me de ter uma vida social, porque ai sim fica tudo virado do avesso. Agora minha gente eu peço-vos encarecidamente os vossos sábios conselhos para arranjar um bocadinho de vontade quando chego a casa, para ler uns artigos ou escrever algo, já não peço muito, note-se... Qual a vossa rotina? Qualquer coisa ajuda, fala-vos uma pessoa à beira do desespero!
Buenos dias pessoas!! Bem sei que tenho andado desaparecida durante estas últimas duas semanas, mas tenho andado basicamente em modo zombie. O trabalho no laboratório deixa-me KO e quando chego a casa a única coisa que me apetece fazer é dormir. As noites passam a correr, no meio da rotina: chegar a casa, tomar banho, lanchar, ir um bocado trabalhar no PC, e neste caso normalmente não me aguento mais do que duas horas, fazer o jantar e o almoço para o dia seguinte e comer novamente, preparar as coisas do dia seguinte e de repente sem dar por elas estou a cair mais que morta na cama. Passei a andar de marmita na mão e a andar a correr atrás de autocarros, porque se fosse a pé para o laboratório acho que só chegava lá por volta das dez da manhã e andei nesta rotina horrível durante estas duas semanas. O objetivo é arranjar uma agenda e organizar melhor o meu tempo, a preparação das comidas e tirar também algum tempo para as coisas que gosto, nomeadamente vir até ao blog!
Domingos para mim são aquele dia sagrado e para não fazer nada, ou melhor isto quando estou de férias. Agora como costumo ir a casa todos os fins-de-semana o domingo normalmente significa acabar o trabalho que ainda tenho para fazer para a próxima semana ( o que normalmente ainda é muito, porque há muita procrastinação!) mas também de voltar novamente a "casa" se é que me faço entender. Quando as férias acabam o meu domingo entra numa rotina horrível de trabalhar, arrumar as coisas, preparar a próxima semana e voltar para casa... No me gusta nadinha malta, mas o que tem de ser tem muita força!
Buenos dias pessoal!! Mais uma semana, ainda ela uma semana cheia de trabalho mas já se sente um cheirinho a pseudo férias. E eu digo pseudo porque na verdade depois de entrar de férias ainda vou ter muita coisa para escrever e muitos artigos para ler para a tese, de qualquer das formas já vai ser de uma forma muito mais relaxada e já dá para ir dar uns mergulhos!! Na verdade eu já só penso é nas férias, no Gerês, na terra da mommy, nos tios, nos amigos e nas festas cá da terra e até já tenho encomendados os meus livros para este verão que devem chegar mais ou menos na altura que acabar os meus exames, isto é se não tiver de fazer nenhuma melhoria...
Férias me aguardem...
Boa semana para todos e se for caso disso boas férias!!
Desde pequena que sempre fui muito tímida, lembro-me de no primeiro ano da primária eu tinha tanto medo de me relacionar com os outros miúdos que eu nos intervalos ia para a minha zona de segurança, ou seja os adultos ( agora que penso bem essa teria sido uma boa altura para ter ido a um psicólogo, just say'in), mas descansem porque eu não fiquei isolada para o resto da minha vida. Verdade seja dita que também não ganhei confiança em mim de um dia para o outro, mas fui crescendo e a vontade de me expressar fala, literalmente mais alto, pode-se dizer que em dias bons sou uma tagarela (o problema mesmo é quando há muitas iguais a mim!!). Mas pronto com isto já me desviei daquilo que inicialmente eu vinha aqui falar hoje: as apresentações orais. No secundário a técnica era treinar, treinar, treinar aquilo tudo até saber cada palavrinha que tinha que dizer tim-tim por tim-tim, costumava ir para o quarto e por música aos altos berros e tentar falar por cima da música. Claro que chegava às apresentações e focava-me em alguém que me parecesse estar minimamente atento e falava alto e bom som, com isso ganhei aquilo que eu penso ser hoje em dia umas das minhas maiores qualidades enquanto estudante universitária que é falar em público. Não que eu ache que fale bem, até porque normalmente chego à altura das apresentações a tremer que nem varas verdes, mas demonstro uma falsa confiança que para os menos entendidos na matéria passa por uma elevada confiança naquilo que estou a dizer. Isto foi o que um dia uma professora de genética me disse no terceiro ano de licenciatura e mal ela sabe que aquilo era um dos maiores elogios que me podia dar.
O grande problema é que amanha vou ter uma apresentação de trabalhos com a minha orientadora de estágio de licenciatura (que sabe bem que eu posso estar a dizer a maior barbaridade que vou manter sempre o mesmo ar e o mesmo tom) e com um professor que honestamente não sei o que esperar... E tendo em conta que tenho perfeita noção que o meu trabalho não está perfeito, voltei outra vez a ser aquela menina que precisa de praticar em frente ao espelho e com música aos altos berros para ver se amanha corre tudo pelo melhor!!
Isto tudo para dizer que apesar dos nervos e do medo que tenho às apresentações orais, adoro a sensação de estar em frente de um público a falar (de preferência de algo que eu saiba realmente!).
"Começo a conhecer-me. Não existo.
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
ou metade desse intervalo, porque também há vida ...
Sou isso, enfim ...
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato. "
Álvaro de Campos
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